O Blog tem como objetivo socializar informações sobre as as patolgias de malformação fetal. Esse Blog serve como avaliação parcial da disciplina de Histologia, ministrada pelo professor Drº Iolando B. Fagundes do 1º Semestre do Curso de Odontologia do turno vespertino, realizado pelos componentes Bárbara Dias, Eduardo Brito, Ícaro Ricardo, Jonas Figueredo, Leonardo Lenares, Ludmila Sampaio, Mairton Júnior, Raphael Luz, da FAINOR, Faculdade Independente do Nordeste.
Malformação fetal
sábado, 24 de novembro de 2012
A formação do bebê
Todo
mês, no início de um ciclo menstrual normal, os ovários são estimulados,
havendo crescimento folicular (estruturas funcionais encontradas no interior
dos ovários), até que, normalmente, um folículo torna-se dominante em relação
aos demais e rompe-se do corpo do ovário, liberando o oócito secundário (também
chamado de óvulo). Este processo que é chamado de ovulação, e ocorre, em média,
14 dias antes da menstruação seguinte (considerando mulheres com ciclos regulares
de 28 dias).
O
óvulo é capturado pelas fímbrias (porção das Trompas de Falópio mais próximas
aos ovários) indo para o interior da trompa, onde é transportado em direção ao
útero através dos movimentos da trompa e de estruturas ciliares, estes movimentos
das trompas são chamados de movimentos peristálticos.
A fecundação (fertilização
ou concepção) é definida como a fusão ou encontro dos gametas feminino (óvulo)
e masculino (espermatozóide), com a constituição de uma nova célula, o ovo ou
zigoto, que carrega características da mãe (ovúlo) e do pai (espermatozóide). A
composição genética (características que fazem um indivíduo diferente de
qualquer outro no mundo) é determinada no momento da fecundação. O período de
crescimento e desenvolvimento do ser humano dentro do útero chama-se
de gestação.
Quando
a fecundação não ocorre, o óvulo (não fecundado), já no interior do útero,
degenera e é fagocitado (absorvido).
Durante
a relação sexual, no momento da ejaculação masculina, o sêmen que contém cerca
de 200 a 600 milhões de espermatozóides é depositado no interior da vagina. Os
espermatozóides penetram no útero através do colo uterino, passando pelo canal
cervical, atravessando a cavidade uterina, chegando às trompas. Apenas um único
espermatozóide penetra no óvulo que foi liberado pelo ovário.
O
lugar usual da fecundação é dentro da trompa, na porção chamada de ampola.
O
ovo (ou zigoto) divide-se rapidamente produzindo novas células, enquanto passa
pela trompa em direção ao útero.
O
processo de nidação inicia-se no final da primeira semana e se completa ao
término da segunda semana após a fecundação. Neste momento, dentro da
massa de células (chamada de blastocisto) que está se formando, já se pode
diferenciar um grupo de células que constituem o disco embrionário, onde está
se formando o embrião. Embrião é uma palavra grega que
significa inchar-se.
Nesta
fase, já está se formando também a cavidade amniótica (que será a bolsa
amniótica ou bolsa das águas) e a vesícula vitelina, responsável pela
alimentação do embrião até que a placenta esteja pronta para assumir essa
função.
VESÍCULA VITELINA
A terceira
semana após a fecundação é um período de rápido desenvolvimento, e
coincide com a época em que a paciente nota o atraso menstrual (primeira semana
de amenorréia – falta da menstruação). A parada do sangramento menstrual é o
primeiro sinal da gestação, embora possam ocorrer neste período pequenos
sangramentos decorrentes do processo de nidação (implantação). Durante a
terceira semana há o desenvolvimento das estruturas que irão originar a
placenta, e no final desta semana se forma o coração primitivo do embrião. No
início da quarta semana todos os arranjos necessários para as trocas entrem a
mãe e o feto já estão em andamento (a placenta será considerada definitivamente
formada a partir do começo do 5º mês).
Entre
a 4ª e a 8ª semanas após a concepção, são formados os principais
órgãos e sistemas do embrião, e à medida que essas estruturas se desenvolvem
elas afetam a imagem do embrião, que vai adquirindo figura humana.
EMBRIÃO SEIS
SEMANAS
A
fase embrionária do desenvolvimento tem a duração aproximada da primeira semana
após a fecundação até a oitava semana . A fase embrionária é uma fase crítica
para o bebê, já que a maior parte dos sistemas internos e externos, órgãos e
partes do corpo estão se formando. TUDO o que a mãe ingere passa para o bebê
através da placenta. Álcool, drogas e tabaco são extremamente prejudiciais para
o desenvolvimento do bebê.
Em
torno da 8ª semana de vida do embrião, este passa a ser chamado de
feto, que em latim significa "tenro". Tendo uma forma humana que pode
ser reconhecida. Inicia-se, então, o período fetal.
Da 8ª
a 12ª semana após a fecundação há uma diminuição relativa do crescimento
da cabeça em relação ao corpo. A genitália externa ainda aparece pouco clara
(indeterminada) até o final da 9ª semana e sua forma madura só se
estabelece na 12ª semana após o dia da fecundação
O
feto com 12 semanas é muito ativo, porém ainda muito pequeno para que
a mãe sinta seus movimentos.
Entre 13
e 16 semanas o crescimento é muito rápido, especialmente do corpo.
EMBRIÃO COM SEIS SEMANAS
FETO 16 SEMANAS
Entre 16
e 20 semanas do desenvolvimento fetal a mãe começa a sentir os movimentos
do seu bebê.
A
partir de 21 semanas inicia-se a fase de crescimento e fortalecimento
fetal.
Em
torno de 22 semanas de vida fetal, embora todos os órgãos fetais
estejam formados, o bebê é incapaz de sobrevivência extra-uterina,
principalmente devido à imaturidade do sistema respiratório.
O
tecido adiposo se desenvolve rapidamente nas 6 a 8 últimas semanas de gestação,
fase em que o peso fetal e a barriga materna crescem mais notadamente.
As gestações são
consideradas “a termo” quando o seu bebê já está pronto para o nascimento. As
gestações a termo são aquelas compreendidas entre 37 semanas completas,
contadas a partir da data da última menstruação da gestante, a menos de 42
semanas completas (259 a 293 dias completos).
FETO COM 16 SEMANAS
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